O PIS/Pasep 2026 está prestes a ganhar um novo calendário oficial, que deve ser anunciado pelo Ministério do Trabalho e Emprego assim que o Codefat concluir a reunião marcada para 16 de dezembro. Enquanto o cronograma não sai, milhões de trabalhadores acompanham cada atualização, já que o abono continua funcionando como uma espécie de “14º salário” para quem vive com renda mais baixa. E, como 2026 marca o início de regras diferentes, a expectativa cresce ainda mais.
A seguir, você confere uma reescrita completa do conteúdo, agora com uma linguagem mais direta, ativa e cheia de transições para facilitar a leitura.
O que muda no PIS/Pasep a partir de 2026
A partir de 2026, o governo começa a aplicar um novo critério de renda para definir quem terá direito ao PIS/Pasep. Essa mudança surgiu após a aprovação de uma PEC que integra o pacote fiscal federal. Até então, o corte de renda usava como referência dois salários mínimos. Entretanto, daqui para frente, o valor deixará de acompanhar o salário mínimo e passará a ser corrigido anualmente pelo INPC, o índice que mede a inflação.
Com isso, o limite vai diminuir gradualmente até alcançar o equivalente a 1,5 salário mínimo. Durante esse período de transição, cada ano terá um teto diferente. Assim, quem busca o benefício precisa acompanhar atentamente essas atualizações.
Essa alteração impacta diretamente o número de trabalhadores elegíveis. Portanto, acompanhar as publicações oficiais do governo se tornou ainda mais importante.
Calendário do PIS/Pasep 2026: quando começam os pagamentos
O novo calendário só será divulgado oficialmente após a reunião do Codefat. Em geral, o órgão costuma distribuir os pagamentos ao longo de vários meses. No caso do PIS, o critério usado é o mês de nascimento. Já no Pasep, o pagamento segue o número final da inscrição do servidor.
Em 2025, o programa beneficiou quase 26 milhões de trabalhadores, movimentando aproximadamente R$ 30 bilhões. Embora ainda não haja um número definitivo para 2026, o MTE deve divulgar a projeção juntamente com o cronograma.
Enquanto isso, quem ainda não retirou o valor referente ao ano-base 2023, pago em 2025, precisa sacar tudo até o fim de dezembro. Muita gente esquece o abono disponível e acaba perdendo o benefício.
Quem tem direito ao PIS/Pasep em 2026
Apesar da mudança no teto de renda, as demais regras seguem parecidas. Para receber o abono referente ao ano-base 2024, o trabalhador precisa:
- estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
- ter recebido remuneração média dentro do novo limite reajustado pelo INPC;
- ter trabalhado pelo menos 30 dias em 2024;
- ter os dados corretamente informados no eSocial.
Como o cálculo do teto mudou, o critério mais sensível agora é justamente o limite de renda. Considerando uma inflação estimada em torno de 4,8% e o histórico de reajustes, o valor máximo deve ficar por volta de R$2.900 em 2026. Esse número ainda não é oficial, mas serve como referência.
Entenda a regra de transição até 2035
A regra de transição existe porque o salário mínimo costuma subir acima da inflação. Se o governo mantivesse o limite fixo de dois salários mínimos, o número de pessoas aptas ao PIS/Pasep aumentaria todos os anos e, consequentemente, os gastos públicos também cresceriam.
Para evitar isso, o novo critério usará apenas a inflação como base até alcançar 1,5 salário mínimo. A previsão é que essa transição termine em 2035. Até lá, o trabalhador deve revisar o novo teto anualmente.
Quanto será pago no PIS/Pasep 2026
Os valores do PIS/Pasep continuarão acompanhando o reajuste do salário mínimo. Para 2026, a projeção aponta que o piso nacional chegue a R$ 1.631, que também será o valor máximo do abono.
O pagamento segue a proporção dos meses trabalhados em 2024. Veja como a tabela, de forma aproximada, deve ficar:
| Meses trabalhados | Valor estimado |
| 1 mês | R$ 135,91 |
| 2 meses | R$ 271,82 |
| 3 meses | R$ 407,73 |
| 6 meses | R$ 815,46 |
| 9 meses | R$ 1.223,19 |
| 12 meses | R$ 1.631,00 |
Mesmo quem trabalhou apenas um mês tem direito a receber.
Por que o pagamento usa dados de dois anos antes
Muitos trabalhadores se confundem com isso. O governo usa dados de dois anos anteriores porque precisa de tempo para cruzar informações enviadas pelas empresas, analisar inconsistências e liberar o benefício apenas para quem realmente se enquadra nas regras.
Por isso, o PIS/Pasep pago em 2026 considera o ano-base 2024.
O que o trabalhador deve fazer agora
Quem ainda tem valores pendentes do abono de 2025 deve consultar o saldo e sacar antes de dezembro. Além disso, é essencial acompanhar o site do MTE e o Diário Oficial para saber quando o calendário de 2026 será publicado.
Para facilitar:
- Trabalhadores da iniciativa privada consultam o PIS pelo Caixa Tem ou pelo App Caixa Trabalhador.
- Servidores públicos verificam o Pasep no Banco do Brasil.
Em ambos, basta usar CPF ou número de inscrição.
Como muitos deixam dinheiro parado por falta de informação, acompanhar as atualizações faz toda a diferença.



