Em um momento de desafios econômicos, o seguro-desemprego se mantém como um suporte essencial para profissionais que perderam seus empregos sem justa causa. O benefício garante um auxílio temporário, permitindo que os trabalhadores tenham condições de se manter financeiramente enquanto procuram uma nova oportunidade no mercado.
Como o valor do seguro-desemprego é calculado?
O montante recebido varia conforme a média salarial dos meses anteriores à dispensa, seguindo critérios definidos pelo governo. Em 2025, com o salário mínimo em R$ 1.518, a distribuição dos valores do benefício ocorrem da seguinte maneira:
- Quem recebia até R$ 2.041,39 tem direito a 80% da média salarial;
- Para rendimentos entre R$ 2.041,40 e R$ 3.402,65, é aplicado um cálculo que inclui um percentual sobre a diferença do valor excedente;
- Para aqueles que tinham salários acima de R$ 3.402,65, o teto da parcela do seguro-desemprego é fixado em R$ 2.313,74.
Esses valores permanecem em vigor até que o governo anuncie novas diretrizes.
Número de parcelas varia conforme o tempo de trabalho
A quantidade de parcelas que cada trabalhador pode receber depende do tempo de vínculo empregatício anterior à demissão. Aliás, o programa estabelece três faixas distintas:
- Três parcelas: concedidas a quem trabalhou entre seis e onze meses;
- Quatro parcelas: destinadas a quem tem entre doze e vinte e três meses de carteira assinada;
- Cinco parcelas: para aqueles com histórico formal de trabalho superior a vinte e quatro meses.
Essa divisão busca garantir que o auxílio acontece de maneira proporcional ao tempo de contribuição do profissional.
Como dar entrada no seguro-desemprego?
Para facilitar o acesso ao benefício, o governo disponibiliza diferentes formas de solicitação. Atualmente, o trabalhador pode requisitar o seguro-desemprego por meio das seguintes opções:
- Portal Gov.br: plataforma digital oficial do governo, que permite a solicitação de forma rápida e segura;
- Aplicativo Carteira de Trabalho Digital: solução móvel que possibilita o pedido sem necessidade de deslocamento;
- Atendimento presencial: disponível nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (SINE), para quem prefere auxílio direto de um atendente.
Qualificação profissional durante o período de benefício
Além do suporte financeiro, o programa incentiva a qualificação dos beneficiários. Durante o recebimento das parcelas, os trabalhadores podem participar de cursos e treinamentos oferecidos pelo governo, aumentando suas chances de recolocação profissional.
Portanto, essa estratégia visa tornar a transição para um novo emprego mais rápida e eficiente, fortalecendo a preparação dos profissionais para o mercado de trabalho.