Auxílio-doença do INSS: veja os erros que mais causam negativas e como garantir o benefício - WiseTipsCentral

Auxílio-doença do INSS: veja os erros que mais causam negativas e como garantir o benefício

O auxílio-doença é um dos principais benefícios pagos pelo INSS a trabalhadores que, por motivo de saúde, ficam temporariamente impedidos de exercer suas atividades. Embora seja amplamente procurado, também está entre os que mais geram negativas. Isso acontece, muitas vezes, por falta de informação ou descuidos simples no momento do pedido.

A seguir, você vai entender quais são os erros mais comuns e como evitá-los para ter maiores chances de conseguir a aprovação do benefício.

Documentos incompletos ou insuficientes

Sem dúvida, um dos principais motivos de recusa é a documentação médica inadequada. Muitos segurados deixam de apresentar laudos recentes, atestados com o CID (Classificação Internacional de Doenças) ou exames que comprovem a real limitação para o trabalho. O INSS exige clareza nas informações médicas, e qualquer falta pode prejudicar seriamente a análise do pedido.

Resultado negativo na perícia médica

Mesmo quando há sintomas evidentes, o perito do INSS pode considerar que a pessoa tem condições de continuar trabalhando. Isso ocorre especialmente quando o profissional responsável pela avaliação não possui especialização na doença apresentada. Como consequência, muitos casos acabam sendo julgados de forma equivocada, o que frustra o trabalhador.

Falta do tempo mínimo de contribuição

Outro detalhe que gera confusão é a carência exigida. Para ter direito ao auxílio-doença, normalmente são necessários 12 meses de contribuições regulares ao INSS. Contudo, há exceções importantes — como em situações de acidentes ou doenças graves listadas em norma específica. O desconhecimento desses critérios leva muitos trabalhadores a fazer o pedido sem preencher os requisitos, o que resulta na negativa.

Perda da qualidade de segurado

Muitos cidadãos acreditam que estão em dia com a Previdência, mas já perderam a chamada “qualidade de segurado”. Esse direito é mantido mesmo após a interrupção das contribuições, mas apenas por um período limitado, conhecido como “período de graça”. Quando esse prazo é ultrapassado, o INSS entende que o vínculo foi perdido, e o pedido é recusado automaticamente.

Atraso no pedido do benefício

Além disso, deixar para solicitar o auxílio-doença muito tempo depois do afastamento indicado pelo médico também é um erro comum. O ideal é entrar com o requerimento o quanto antes. Se o segurado faz o pedido após se recuperar, o INSS pode negar o benefício por não ver motivo para o pagamento, nem retroativo.

E se o INSS negar o benefício?

Se você teve o pedido recusado, a primeira medida é consultar o portal Meu INSS e conferir o motivo detalhado da negativa. A partir dessa informação, é possível tomar algumas medidas:

  • Entrar com recurso administrativo, respeitando o prazo de 30 dias após o indeferimento;
  • Buscar a via judicial, com o apoio de um advogado especializado em direito previdenciário. Nessa etapa, o caso pode ser analisado por um juiz e outra perícia pode ser agendada com um profissional da área da doença alegada.

Como aumentar as chances de aprovação?

Para evitar transtornos, é importante seguir alguns cuidados antes de entrar com o pedido:

  • Reunir toda a documentação médica exigida;
  • Observar os prazos legais;
  • Consultar um especialista para avaliar se os requisitos foram cumpridos;
  • Manter as contribuições em dia ou dentro do prazo de carência.

Com planejamento, orientação e atenção aos detalhes, o trabalhador reduz significativamente as chances de ter o auxílio-doença negado e consegue garantir um direito essencial em momentos de fragilidade. Afinal, quando se trata de saúde e renda, todo cuidado é pouco.

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Edson

Iniciando o primeiro período na faculdade de cinema e redator. Trabalhando com a escrita desde 2018, sempre encarei os meus textos com grande responsabilidade, e escrever sobre finanças e economia não vai ser diferente. Descomplicar esses temas para o público geral com certeza é o meu maior desafio, e espero que vocês me acompanhem nessa.

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